terça-feira, 5 de março de 2013

A Era Ratzinger chega ao fim: A saída de Bento XVI e os indicativos de mudanças na Igreja e, quiçá, no mundo

A saída de Bento XVI não significou apenas a retirada do papado titular de um membro da Igreja. Junto com ele carrega-se o patrimônio de uma visão teológica e um histórico de manutenção dessa visão desde os tempos do papa João Paulo II, que tinha Ratzinger como seu conselheiro. 
A retirada de Leonardo Boff do exercício do sacerdócio foi, em grande medida, uma prática liderada por Ratzinger e, na época, significou a vitória de uma visão teológica tradicional e centralizadora em detrimento da então Teologia da Libertação. 
As temáticas religiosas da Igreja deixaram, a partir de então, de estar focadas na questão social e no diálogo com os temas populares e passou a focar a intimidade da fé e a prática devocional de tradição popular. 
A pressão exercida sobre Bento XVI quanto à necessidade de dialogar com o mundo sobre temáticas cada vez mais audaciosas provocou uma situação de desconforto no papa, algo que chocava-se veementemente com sua visão teológica. 
Sua provável incapacidade ou resistência a dialogar com essa realidade provocaram sua saída. 
O novo papa que deve advir precisa estar preparado para o diálogo com a sociedade sobre seus temas atuais e, ainda, abrir-se ao diálogo com outros povos, outras culturas e outras religiões. 
Uma aproximação com os irmãos evangélicos é um imperativo que se fará cada vez mais urgente, tendo em vista que o que está em jogo não é simplesmente a manutenção de práticas devocionais de tradição popular, mas sim, a própria essência do cristianismo, como religião assentada no Evangelho e com princípios éticos bastante definidos. 
A revolução religiosa que se anuncia com a escolha do novo papa deve assemelhar-se à do final da década de 50, culminando em 1963 (neste ano completa-se 50 anos da promulgação do Concílio Vaticano II). 
A escolha, à época, de João XXIII configurou-se em uma abertura extraordinária da Igreja aos novos ares da sociedade mundial. 
A entrada de Ratzinger no cenário religioso e teológico eclesiástico freou um pouco essa abertura, desde o final da década de 70 até agora, com sua retirada do papado titular. 
O novo papa precisa ser bem mais jovem, ter uma visão mais próxima à da sociedade quanto aos temas centrais, sem, contudo, ceder ao esvaziamento da Doutrina Cristã. 
Jovem sim, pois precisa viajar mais, ter uma linguagem mais próxima da juventude e atualizada no que diz respeito à sua capacidade de se comunicar com o mundo. 
Sua voz precisa ser ouvida e, ainda, com força pelos povos. 
Precisamos, na verdade, de um segundo João XXIII. Quem sabe, neste momento, nossos Cardeais não tenham a feliz ideia de escolher um revolucionário (responsável) para o papado e este venha a definir seu título como João XXIV? 
Em última instância, o que espero é que a escolha do novo papa venha realmente a significar o que o Concílio Vaticano II significou para a Igreja, quando as missas eram antes em Latim, os padres celebravam de costas para o povo e muitos outros ítens que foram mudados à época. 
A Igreja precisa ter mais a cara do povo. 
Será que não vem aí a proposta do sacerdócio feminino? 
Será que o casamento para padres não será discutido agora com mais detalhes? 

Esses e outros temas virão à tona com a escolha do novo papa

por: Jânio Rocha Ayres Teles 



IMAGEM: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/517913-ratzinger-triste-solitario-y-final 


sábado, 8 de dezembro de 2012

Washington Luiz prestigia Encontro de Legisladores Municipais do Maranhão



O vice-governador Washington Luiz Oliveira participou, nesta quinta-feira (6), do I Encontro dos Legisladores Municipais do Maranhão, realizado pela Assembléia Legislativa (AL), no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. Na ocisão, ele ressaltou que os vereadores eleitos e reeleitos serão fundamentais no processo de desenvolvimento econômico que o estado vivencia. 

“O Maranhão vem crescendo, mas esse crescimento deve vir acompanhado de distribuição de renda, incentivo às micro empresas e fortalecimento da agricultura familiar. É importante que vocês levem essa concepção para os seus municípios e estejam aptos para legislar com essa perspectiva de crescimento”, assinalou o vice-governador em seu discurso.

Washington Luiz destacou, ainda, a importância do poder legislativo na construção de uma democracia cada vez mais forte. “As câmaras devem ser independentes e autônomas para que sejam fortes e desempenhem seu papel na construção do processo democrático”, apontou. “Essa iniciativa da Assembleia é fundamental para capacitar os novos vereadores para a legislatura”, arrematou. Também presente o secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano e de Assuntos Políticos, Hildo Rocha.

O presidente da AL, Arnaldo Melo, frisou em seu discurso que o mandato constitui-se em uma missão. “Esse encontro vem refletir sobre o poder legislativo e suas funções na democracia brasileira”, assinalou. Durante sua fala, o presidente da Assembleia destacou ainda a criação da Lei 9.555, que institui no Maranhão o dia 16 de fevereiro como “Dia do Poder Legislativo”.

Ele anunciou que a Assembleia Legislativa estuda a criação de um Núcleo de Assistência aos Legisladores Municipais do Maranhão, com a função institucional de promover a interlocução entre o legislativo estadual, as 217 Câmaras e os 2.372 vereadores da próxima e das futuras legislaturas.

A cerimônia de abertura do I Encontro dos Legisladores Municipais do Maranhão contou com a presença do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro; do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Edmar Cutrim; do Corregedor Geral do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE), José Bernardo Rodrigues; do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Isaías Pereirinha; do diretor da Secretaria Especial do Interlegis do Senado Federal, Haroldo Tajara; além dos 42 deputados estaduais do Maranhão.

Fonte: secom
ACESSO: http://construindoumnovomaranhao.blogspot.com.br/2012/12/washington-luiz-prestigia-encontro-de.html 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Reflexões para quem diz que Dr. Magno não é candidato...

Texto: Provérbio 6:16-19


Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que Ele abomina: (17) olhos altivos,
Língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente; (18) coração que maquina projetos
Iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; (19) testemunha falsa que profere
Mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.






1o. Deus abomina/detesta OLHOS ALTIVOS (blh: o olhar orgulhoso)


Como os olhos são as janelas da alma, eles transmitem o que está em nossos corações. Um coração cheio de arrogância, prepotência e soberba se mostrará no tipo de olhar da pessoa.

Há alguns textos nos Evangelhos que contam dos olhares de Jesus, de como Ele transparecia seus sentimentos pelo olhar: Mc 10:21 “E Jesus, olhando para ele, o amou, e lhe disse: uma coisa te falta...” (ao jovem rico); Mc 3:5 “E olhando em redor para eles com indignação, condoendo-se da dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. Ele a estendeu, e lhe foi restabelecida.” (na sinagora, onde as pessoas o observavam para ver se “pecaria” curando um homem num sábado).

Pv 21:4 “Olhar altivo e coração orgulhoso, tal lâmpada dos ímpios é pecado”.

Pv 30:12 e 13 “Há gente que é pura aos seus próprios olhos, e contudo nunca foi lavada da sua imundícia. Há gente cujos olhos são altivos, e cujas pálpebras são levantadas para cima.”

Pv 16:18 “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”


2o. Deus abomina/detesta LINGUA MENTIROSA


Quando pensamos em mentira, automaticamente lembramos do “pai da mentira”, Satanás. Foi o próprio Jesus que assim declarou: “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.” (Jo 8:44).

Há diversos provérbios que alertam para os malefícios da mentira, do mexerico e da difamação:

Pv 18:8 “As palavras do difamador são como bocados doces, que penetram até o íntimo das entranhas”.

Pv 18:21 “A morte e a vida estão no poder da língua...”

Pv 16:27 “O homem vil suscita o mal; e nos seus lábios há como que um fogo ardente”.

Pv 20:19 “O que anda mexericando revela segredos; pelo que não te metas com quem muito abre os seus lábios”.

Pv 21:6 “Ajuntar tesouros com língua falsa é uma vaidade fugitiva; aqueles que os buscam, buscam a morte”.

Pv 21:23 “O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma”.

Pv 12:22 “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite”.



3o. Deus abomina/detesta MÃOS QUE DERRAMAM SANGUE INOCENTE



O Senhor detesta a violência, o homicídio. O primeiro homicídio relatado na Bíblia foi o de Abel, em Gn 4:8-10: “Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou. Perguntou, pois, o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: não sei; sou eu o guarda do meu irmão? E disse Deus: que fizeste? A voz do sangue de teu irmão está clamando a mim deste a terra”.

O espírito de violência está disseminado pelo mundo. Numa rápida olhada pelo jornal deste sábado vi diversos relatos de violência: no Maranhão, já são 21 meninos e adolescentes assassinados desde 1991 com os mesmos requintes de perversidade, sendo que nestes últimos dias foram 2 casos; no interior do Estado um adolescente de 16 anos assassinou um ex ministro e sua esposa, idosos, porque o homem se recusou a emprestar o carro para ele, que era filho do caseiro da fazenda; há um relato de um filho que matou o pai numa briga e diversos outros. A violência está banalizada.


4o. Deus abomina/detesta CORAÇÃO QUE MAQUINA PROJETOS INÍQUOS

No caso de Caim, o Senhor o advertiu de que seu coração estava contaminado pela maquinação do mal (“se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar” Gn 4:7).

Tiago explica o processo do pecado: Tg 1:13 “Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta. (14) Cada um, porém, pé tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupscência; (15) então a concupscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado sendo consumado, gera a morte”.

Em Pv 6:12 a 15, a Palavra de Deus descreve o “homem vil e iníquo”: “anda com a perversidade na boca, (13) pisca os olhos, faz sinais com os pés, e acena com os dedos; (14) perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas. (15) Pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente será quebrantado sem que haja cura”.

Pv 11:20 “Abominação para o Senhor são os perversos de coração; mas os que são perfeitos em seu caminho são o seu deleite”.

 
5o. Deus abomina/detesta PÉS QUE SE APRESSAM A CORRER PARA O MAL

É preciso pedir a Deus, sempre, sabedoria. Precipitações, impaciência, ingenuidade, fraqueza, tentações, ciladas do Maligno... bem podem nos levar a “correr para o mal”.

A Bíblia tem um alerta para nós: Pv 19:2 “Não é bom agir sem refletir; e o que se apressa com seus pés erra o caminho”.

Por isso temos a necessidade dos conselheiros: Pv 15:22 “Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de conselheiros se estabelecem”.


6o. Deus abomina/detesta TESTEMUNHA FALSA QUE PROFERE MENTIRAS

Em Atos 6 temos o relato de como Estevão teve que enfrentar acusações de falsas testemunhas: “e apresentaram falsas testemunhas que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras contra este santo lugar e contra a lei; porque nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu” (At 6:13 e 14).

No julgamento de Jesus os judeus do Sinédrio usaram o mesmo precedente contra o Senhor (Mt 26:59ss).

Talvez o caso de falsas testemunhas mais escandaloso de todos os tempos se encontre em Mateus 28:11-15, no caso do suborno dos guardas do sepulcro de Jesus, para que testemunhassem uma versão mentirosa, do roubo do corpo enquanto eles dormiram.

Pv 19:5 “A testemunha falsa não ficará impune; e o que profere mentiras não escapará” (no verso 9 esta palavra é repetida!).



7o. Deus abomina/detesta O QUE SEMEIA CONTENTA ENTRE IRMÃOS

 
O homem vil e perverso de Pv 16:27-30 : “O homem vil suscita o mal; e nos seus lábios há como que um fogo ardente. (28) O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos íntimos. (29) O homem violento alicia o seu vizinho e guia-o por um caminho que não é bom. (30) Quando fecha os olhos fá-lo para maquinar perversidades; quando morde os lábios, efetua o mal”.

Pv. 26:20 “Faltando lenha, apaga-se o fogo; e não havendo difamador, cessa a contenda. (21) Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. (25) Quando te suplicar com a voz suave, não o creias; porque sete abominações há no seu coração. (26) Ainda que o seu ódio se encubra com dissimulação, na congregação será revelada a sua malícia”.

Pv 17:9 “O que perdoa a transgressão busca a amizade; mas o que renova a questão, afasta amigos íntimos”.


Paulo Rogério Petrizi



http://www.pregaapalavra.com.br/mensagens/abomina.htm



terça-feira, 2 de outubro de 2012

DUELOS DA ÚLTIMA SEMANA DAS ELEIÇÕES

Na reta final da campanha vem à tona o que eu já havia previsto:
 
A realidade de grupo se sobrepõe à dos candidatos individuais
 
A avaliação individual é sobrepujada pela grupal.
 
As qualidades individuais são neutralizadas pelos defeitos do grupo, e vice versa.
 
O discurso de ataque mútuo vai evoluindo de acordo com o decorrer da campanha.
 
Se por um lado, muito se dedicou a exaltar os resultados das pesquisas, no momento em que o grupo de Magno consegue revertê-las, muda-se o foco de ataque, passando-se a divulgar que o mesmo não é candidato e, sim, Danúbia.
 
A mudança repentina de foto ressalta o JOGAR DA TOALHA de um grupo que perdeu seu principal trunfro frente ao oponente, restando, apenas, desqualificá-lo até mesmo enquanto um opositor.
 
Na verdade, não se está tratando, aí, de méritos jurídicos e/ou políticos, mas sim, de estratégias de ludibriar o eleitor com vistas a provocar um resultado viciado.
 
Divulgar que Dr. Magno não é candidato é a última cartada na manga (se bem que agora vem a hora das cartas mais sujas) de um grupo que já não tem muito o que perder e, assim, o processo político torna-se cada vez mais perigoso, passando-se ao stress e à violência.
 
Não me assustaria com o fato de o grupo perdedor vir a depositar o ônus de sua decadência no Poder Judiciário, como já se insinuou outras vezes.
 
A preocupação demasiada em encher carreatas com pessoas trazidas a todo custo da zona rural e até de outros municípios denota uma tentativa de elevar a autoestima do grupo, já que isso é apenas uma ilusão, frente à realidade do esvaziamento do grupo.
 
Também há um forte esforço de lideranças intelectuais do grupo em justificar o sucesso das ações do grupo opositor. Desculpas como a de que o outro lado traz gente de outros municípios e, ainda, pressiona pessoas contratadas a comparecer nos movimentos e comícios, tudo isso neutraliza em parte o ímpeto de enfraquecimento dos ânimos do grupo perdedor, mas não evita sua queda.
 
Pode até ser que o resultado seja favorável para o grupo de oposição, mas não se pode negar a ansiedade que o mesmo se encontra frente à possibilidade de perda que circunda o resultado de mais uma eleição.
 
Tenho receio do que o sentimento de ansiedade e, de maneira ainda mais intensa, a desesperança em relação à vitória, possa provocar em um grupo que está com os nervos à flor da pele.
Três caminhos são possíveis...
 
Infelizmente, devo afirmar que esse estágio da campanha já chegou e quem não estiver segurando os nervos já está partindo para a violência, ou buscando justificativas diversas (algumas já citadas acima). Mas o que já se nota, na verdade, é um grande clima de acomodação frente ao que se constata: a reverção de um quadro eleitoral em favor de Magno Bacelar na última semana da eleição.
Mais uma vez afirmo, divulgar que ele não é mais candidato é uma tentativa desesperada de impedir essa trajetória de recuperação.
Mas, sinto muito em dizer que, ao iniciar a divulgação dessa falsidade logo no início da semana já se constituiu um erro, pois o grupo de Magno terá todo o restante da semana para desmentí-la, inclusive nos programas eleitorais gratuitos. Ainda mais quanto se teve a notícia de que o avião que jogaria papéis contendo a mentira foi apreendido no aeroporto de São Luís.
Não há como prever efetivamente uma vitória ou um fracasso. Há, sim, como influenciar para que se tenha o resultado que se espera.
Nesse contexto, a autoestima do grupo vai contar significativamente nesses últimos dias de campanha.
 
Deve ser por isso que tem tanta gente torcendo para não haver outro PANCADÃO 43.
 
por: Jânio Rocha Ayres Teles
 
 
 
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Gomes, um vice verdadeiramente HUMANO!


Quando ouço falar da trajetória de vida de muitos candidatos ao legislativo e ao executivo, percebo em alguns histórias de vida muito interessantes de superação, firmeza moral, ideológica e religiosa.
Sinto com pesar a ida de alguns amigos para o grupo opositor, amigos que encontravam-se na 3ª via e que, hoje, estão no grupo que já comandou Chapadinha em um período de trevas e que, inclusive, foram vítimas dos mesmos com quem hoje se aliaram.
Acho que quem saiu fortalecido desta trajetória política toda foi o Irmão Gomes, juntamente com os companheiros da 3ª via que vieram para o grupo de Dr. Magno.
A dignidade com que vieram para o grupo tornou o processo político em Chapadinha mais democrático, temático e com controle social.
A vinda de novas lideranças para o grupo de Dr. Magno provocou uma oxigenação política que tem dado resultados em vários setores da campanha, algo expresso na criatividade e exuberância dos eventos vivenciados no grupo.
Gomes representa, na verdade e agora, uma parcela importante do grupo de Magno Bacelar que vem a coadunar com a nova tendência política brasileira de garantia da equidade social, da justiça sobre o coronelismo e, ainda, de uma visão mais democrática do processo político e de gerência pública.
O fato de ser evangélico enriquece ainda mais o debate. Não um evangélico só de nome, nem de práticas e negócios perniciosos à família cristã. Um evangélico no sentido mais especial da palavra, um Cristão.
A riqueza moral do quadro político de reserva de Dr. Magno Bacelar é invejável (uma inveja positiva), tanto no sentido da firmeza ética quanto na qualificação para o trato da coisa pública, com pessoas experientes no campo da administração municipal.
O grupo de Magno Bacelar é um manancial de lideranças sociais e políticas que estão convivendo entre si, fazendo germinar novas formas de fazer política e, também, demonstrando formas pacíficas e pós modernas de expressar sua convicção.
O stress dos últimos dias da campanha parece não estar abalando o grupo de Magno Bacelar, algo bem diferente do grupo opositor, que tanto nas músicas (repetitivas, copiadas e provocativas) quanto no atirar ovos e pedras, tem demonstrado sua instabilidade emocional, diga-se de passagem, uma marca de algumas lideranças do grupo.
Citando ainda alguns erros de marketing do grupo opositor, lembro que Dr. Magno costuma ser referenciado como:
 
M 43
 
Observando a marca da candidata opositora, observei algo no mínimo controverso:
 
                         um...
M 10
 
Sinceramente, não entendi.
Questionei a alguém do referido grupo e ele me afirmou que era um Coração seguido de um 10. Mas desculpem-me...    
não convenceu.
 
Até agora estou olhando para esse símbolo e não consigo ver o restante do coração. A não ser que seja um coração partido...   
 
ooohhhh!
 
Lembrei-me, também, que um certo dia um grupo de simpatizantes de Magno Bacelar foi até um certo campo aberto e fez um Grande...
 
M 43 (humano)






 
Aí percebi que o mesmo não poderia ser copiado pela opositora, pois ficaria muuuuiito esquisito...

 
D 10 (humano)

 
Primeiro porque D10 não existe mais, pois já está ultrapassada e, ainda...
 
...um candidato 10 (humano) é muito ruim para uma campanha.
 
Que me perdoem os opositores, mas não vejo como, de outra maneira, fugir a essas peças raras de campanha.
 
por: Jânio Rocha Ayres Teles
 
 

sábado, 29 de setembro de 2012

O MOTE E A PRESSÃO...

http://www.ojovemeomundo.com/2011/07/panela-de-pressao.html
É curioso pensar que o retorno de Dr. Magno ao cenário político local seria alavancado pelo seu histórico de organização administrativa e fortalecimento do serviço público municipal.
Tanto servidores quanto comerciantes (beneficiados indiretamente com a regularidade dos salários da prefeitura) seriam a locomotiva da campanha do Dr., algo que foi expresso de maneira bastante significativa no lema da campanha:
 
"O POVO PEDIU, ELE VOLTOU"
 
Foto: A Juventude 43 Planejou e Realizou Mais Uma Demonstração de Carinho e Apoio a Magno 43!
Entretanto, além desses dois públicos já bastante característicos no apoio a Dr. Magno Bacelar, destacou-se um outro, e de maneira bastante inesperada: a juventude chapadinhense.
 
É isso mesmo!
 
Parece que a música principal da campanha foi ultrapassada em popularidade por uma outra que surgiu da periferia do processo político: "PRESSÃO!"  (made in Chapadinha, por Luizinho, da Mirante).
Aparentemente sem conteúdo conceitual, talvez até com uma possível conotação negativa (interpretada pelo grupo opositor como pressão sobre o funcionalismo público para votar em Dr. Magno), a música da PRESSÃO vem conquistando a população de Chapadinha e, em especial, a juventude desse município.
Mas o que significa isso?
De onde vem a simbologia que mexe com o inconsciente dos jovens e os instiga a aderir à campanha do Dr., especialmente nas tardes de domingo, no PANCADÃO DA JUVENTUDE 43?
(vale ressaltar que o Pancadão é algo originalmente criado em Chapadinha, e que está fazendo moda em outros municípios)
Uma pergunta a mais se faz necessária a fim de que se possa aprofundar ainda mais a reflexão...      que conteúdo tão especial é esse na música PRESSÃO que atrai as pessoas para a campanha?
 
Calma! Eu explico!
 
Sinto muito em dizer aos opositores de Dr. Magno que, no inconsciente da população e, em especial, da juventude, a música PRESSÃO não significa imposição sobre a vontade de quem quer que seja. A PRESSÃO de que fala a música acende uma luz interna no inconsciente das pessoas que as remete à sensação de força, energia, alegria, vigor.
 
Quando a música PRESSÃO diz:
 
"43 Dr. Magno, está botando pressão..."
 
Ela transmite a mensagem inconsciente de que o Dr. tem vigor suficiente para retormar esta prefeitura e levar este município a uma posição de destaque, com força (PRESSÃO) suficiente para alcançar novas conquistas para o município.
 
A PRESSÃO, aí, não é imposição (afirmo novamente). PRESSÃO  é potência, capacidade, é, como já disse, ENERGIA, algo bastante expresso no PANCADÃO, com Dr. Magno em cima das caixas de som de um carro, com seu vice, dançando e pulando, estimulando a juventude ali presente a seus pés a liberar essa energia, mostrar o seu vigor, ver em seu governante a vivacidade que está em sua própria condição de jovem.
 
Em outras palavras, a juventude vê, em Dr. Magno, essa vivacidade que está em si. O desejo humano de poder e transformação da realidade, de fuga da rotina e a monotonia que é quebrada ao se visualizar um líder que corresponda bem a esse ímpeto próprio do ser humano saudável, feliz e confiável.
 
PRESSÃO, afirmo mais uma vez, é o grande MOTE que surgiu do meio da população e que veio a cobrir como a Tsunami que tenho falado frequentemente o conteúdo conceitual pensado previamente para a campanha.
Não se trata de uma substituição de conceito, mas sim, um complemento (e que complemento!) para o holl de características positivas do candidato.
 
Neste domingo, dia 30, teremos mais um PANCADÃO DA JUVENTUDE 43, onde espera-se toda aquela vivacidade e energia, bem como algumas surpresas alegres que ajudarão a tornar a festa ainda mais agradável.
 
PRESSÃO!    PRESSÃO!    PRESSÃO!     PRESSÃO!      PRESSÃO!       PRESSÃO!        PRESSÃO!   PRESSÃO!
 
43 DR. MAGNO...      ESTÁ BOTANDO PRESSÃO!
 
A música toca tanto o inconsciente da população, atende a uma demanda psíquica de maneira tão eficiente que somos capazes de ouvir a música ao ler as palavras neste texto. Não é verdade?!
 
Por: Jânio Rocha Ayres Teles
 
 
 
 
 
 


Os "Sinais" da eleição de Chapadinha...

É curioso tentar entender a política de Chapadinha, especialmente quando se consegue perceber certas linhas de coerência em acontecimentos e realidades aparentemente desconexas.
 
A numerologia dos candidatos
Dr. Magno utilizava o número "25" em suas duas primeiras campanhas para prefeito de Chapadinha. Nesta eleição de 2012 utiliza o número "43". Qual conexão existe entre ambos? Trata-se da soma dos números, que confluem para o número "7".
E o que significa o "7" na simbologia mística exotérica? Corresponde à síntese entre a plenitude dos "4" elementos e as "3" Pessoas da Trindade (ou tríade).
O nome do candidato é Magno Augusto, que significa:
Magno: maior
Augusto: divino
Enfim, o número "7" apresenta coerência com o nome do candidato por sua forte relação mística entre a divindade e a materialidade do mundo. Corresponde à plenitude da manifestação do divino na matéria.
O candidato utilizava um número paralelo, o "10" (o nota 10).
Em seu primeiro número de campanha, o "25", o "10" estava presente já na multiplicação: 2 x 5: "10".
Na atual configuração, não há mais essa relação numérica, pois passou a ser: 4 x 3: "12".
Ampos os números de campanha somam "7", mas ao ser multiplicados, confluem para "10" ou "12".
O que significa isso?
Se Belezinha adotou o "10" intencionalmente, ou não, Dr. Magno apropriou-se de outra relação numérica que terminou por superar a primeira relação.
 
A nomenclatura dos candidatos
Dr. Magno utiliza o próprio nome para divulgar sua campanha.
Por sua vez, Belezinha é apenas um apelido e, mesmo quando utiliza seu próprio nome, a candidata pouco expressa o primeiro, que é Maria.
Assim, tem-se uma relação de fragilidade identitária na candidata, o que é inversamente proporcional ao do candidato Magno.
 
A simbologia das mãos
O grupo de Magno produz o V, que significa o VERDE mas que também significa PAZ E AMOR.
O grupo de Belezinha utiliza a mão fechada e o polegar indicando BELEZA, para cima.
Fato curioso, no entanto, é que, quando se encontram, os grupos fazem seu gesto padrão. Contudo, o grupo de Magno emite para o grupo oponente seu símbolo em estado natural: "V". por sua vez, o grupo de Belezinha inverte seu gesto apontando o polegar para baixo, enfraquecendo, assim a energia do mesmo perante o do opositor.
 
A pesquisa...
A candidata Belezinha teve o trabalho de trazer um avião e lançar uma pesquisa que, desde o início já lhe causou constrangimentos com a Justiça Eleitoral.
Mas o pior não foi a sua estrutura jurídica, mas sim, os percentuais expressos no papel.
Ao divulgar um resultado com mais de 25 pontos de vantagem, isso causou um estado psicológico em seu grupo caracterizado pelo comodismo.
Por sua vez, tal pesquisa atiçou os ânimos do grupo de Magno que, a partir daí, intensificou seus trabalhos de busca de votos.
O tiro acertou o pé, isto é, uma diferença tão grande reverteu-se em motivação para o grupo opositor intensificar suas ações ao passo que o grupo da vantagem se acomodou.
 
A trajetória da campanha
O grupo de Magno começou a campanha com uma certa apatia, mas que, com o andar da carruagem, converteu-se em um processo bastante integrado, motivado e constante de crescimento.
Já o grupo de Belezinha sofre da síndrome dos ALTOS E BAIXOS, começando com uma explosão de ações, alternando-se por períodos de marasmos e ações pontuais.
 
As forças internas
O grupo de Magno apresenta certo grau de coesão, especialmente devido à consciência mais presente nesse grupo de que sem a manutenção do grupo no poder será impossível manter a estabilidade financeira e social do município.
Destacam-se, aí, as antigas lideranças que apoiaram Dr. Magno em sua primeira campanha em Chapadinha, bem como lideranças da terceira via.
Mais do que uma coesão interna, o que mais os une é a aliança para impedir o retorno do grupo de Isaias ao poder.
 
Por sua vez, o grupo de Belezinha encontra-se marcadamente dividido em grandes (e pequenos) blocos: o grupo da ex terceira via; o grupo PESSOA; o grupo de Belezinha; o grupo SARAIVA; e o grupo mais próximo ao sr. Isaias (perdão se esquecer algum).
Essa fragmentação de grupos também se configura em diferentes visões de política, de linguagem no palanque e, ainda, interesses imediatos.
A terceira via, por exemplo, almeja o seu fortalecimento enquanto força incipiente na política municipal, não estando tão vinculada às lideranças mais tradicionais do grupo de Isaias. Nesse conjunto encontra-se o PT e o PC do B, dentre outros.
O grupo PESSOA almeja retomar os anos dourados dessa família, em tempos de Legislatura estadual e, para isso, prepara uma base mais ou menos independente do grupo de Isaias.
O grupo de Belezinha, por seu turno, delineia a construção de uma nova via (talvez um arremedo de terceira via) para a política de Chapadinha, mas peca pelo excesso de pragmatismo, falta de experiência política e de uma visão técnica ampla desse setor.
O grupo SARAIVA, hoje, constitui-se o mais forte (apesar de muitos ainda não terem percebido isso). Esse grupo tem grandes chances de lançar um candidato próprio a prefeito na próxima eleição. Sua maior força está, especialmente, na boa expressividade de votos que conseguiu para vereador na eleição passada, na condição de candidatura a vice na mesma e, ainda, no fortalecimento de lideranças estaduais do partido.
O grupo Isaias é constituído, essencialmente, pela família de sr. Isaías e alguns aliados que, por sua vez, estão divididos entre esse núcleo tradicional e o próprio grupo de Belezinha. Um exemplo disso é o de Nildinha Teles.
 
Governo e sucessão
No caso de Magno Bacelar, seu projeto de expansão política para níveis estaduais foi amenizado provisoriamente com vistas a mais um mandato de prefeito de Chapadinha.
Contudo, esse mandato terá condições bastante favoráveis para o candidato, pois recebe a prefeitura em uma situação bem mais positiva do que recebeu de Isaias. Essa realidade pode fortalecer e projetar o nome do candidato em um mandato que pode ser o melhor que um prefeito já teve em Chapadinha.
Fazendo um bom mandato, acredito que dificilmente Dr. Magno ponha-se a uma re-eleição, dados os seus planos estaduais. Poderá escolher como sucessor alguém que concilie características como: eficiência de gestão, confiabilidade e fidelidade para com seu projeto maior e, ainda, consiga agregar o máximo de personalidades e apoio na terceira via e, até, no grupo de Isaias.
Já Belezinha, mesmo que afirme que, caso ganhe, a prefeitura estará em suas mãos firmes, a vice é a esposa de Isaias e, ainda, na impossibilidade de se recandidatar, quem Belezinha indicaria para sucessão?
 
Movimento de campanha
O grupo de Magno comporta-se como um grande emaranhado de lideranças e movimentos que, de certa forma, surgem e acontecem de maneira mais ou menos espontâneas. Vejo isso como uma grade Tsunami que vai arrastando tudo de uma maneira meio que desordenada mas que sabe muito bem aonde quer chegar.
Na verdade, com um conceito de campanha e uma marca bem definidos, o grupo consegue manter-se com um norte mesmo sem uma centralidade de coordenação muito rígida.
Por outro lado, o grupo de Belezinha consegue manter uma certa organização das ações às custas de uma forte centralização das decisões, segundo informações, a partir especialmente de Professor Francejane.

Os princípios da gestão e dos movimentos pós-modernos apontam que a forte centralização impede o rápido crescimento de um grupo e, ainda, restringem sua criatividade. Deve ser por isso que o grupo de Magno vem ganhando volume e apresentado grande diversidade de iniciativas.
O resultado de todos esses fatores apontam para uma estagnação do grupo de Belezinha e um fortalecimento do grupo de Magno. Contudo, a força da estrutura da campanha vai ser crucial nesta reta final, bem como o grau de motivação dos militantes.
 
por: Jânio Rocha Ayres Teles