domingo, 20 de março de 2011

A Democracia "Ditada" e a Ditadura "popular"...

http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/240008.html
Concordo que Kadafi seja um sanguinário. Mas a Líbia é uma nação. Tem que resolver seus problemas. 
Ninguém, de fora, deve meter-se. Se a situação dela comprometer a paz mundial, aí sim, concordo em que haja uma ação da ONU. 
Não é o que está acontecendo. São problemas internos, mesmo com muitos mortos. 
Fica claro o paradoxo e a hipocrisia. Se na China houver um levante popular - como já ocorreram - a ONU conseguirá impor-se? Nunca. 
A ação da ONU na Líbia tem tudo para por fim a um processo normal de ajuste de um povo com seu destino. Uma democracia tem que ser conquistada. 
Nunca imposta.

 FONTE: 
 Jornal Acorda Brasil: liberdade, desenvolvimento e política. 
disponível em: 20 mar 2011 
Crédito da 3ª imagem: 

terça-feira, 15 de março de 2011

Lula: entre Kadhafi e Obama









http://democraciapolitica.blogspot.com/2010/10/le-monde-brasil-os-anos-lula-contam-uma.html

FONTE DAS IMAGENS ACIMA:

http://www.essaseoutras.com.br/novidades-da-libia-eua-envia-navios-a-costa-do-pais-nesta-quarta-02/kadhafi

http://www.rnw.nl/portugues/bulletin/eua-kadhafi-deve-entregar-o-poder


O ex-presidente Lula ministrou palestra recentemente em Doha, no Catar, em evento com a témática: "O mundo árabe em transformação: o futuro chegou?", evento que foi promovido e transmitido pela TV "Al Jazeera".

Que moral toda é essa de Lula frente ao mundo árabe a ponto de ser convocado para uma palestra no âmago de seus principais líderes e pensadores? 

Qual relação existe entre Lula e Muammar Kadhafi? 

E o que Obama tem a vê com tudo isso? 

Vale lembrar que lula tem origem em movimentos de tendência Socialista, assim como Kadhafi, além de defender uma postura de diálogo do mundo ocidental em relação aos Muçulmanos. 

Vale lembrar, ainda, que Obama se chama "Barach Hussein Obama", norte americano com origens tanto africanas quanto islâmicas, assim como Kadhafi. 

Quer dizer que Obama tem mais semelhanças com Kadhafi do que se pode imaginar? De certa forma sim. Mas há um ponto a ser considerado: Obama representa a maior nação capitalista do mundo e, por sua vez, Kadhafi, representa o país socialista, fora a China, como maior potencial econômico da atualidade, fato que se deve à predominância econômica do petróleo na Líbia, além de sua localização geográfica favorável (no norte da África, próxima da região central da Europa). 

Não é à toa que pouco tempo depois de Lula ministrar uma brilhante palestra para o mundo árabe que Obama vem ao Brasil e fala francamente à multidão, conforme se anuncia para os próximos dias. 

As tropas fiéis a Kadhafi estão conseguindo suplantar os rebeldes (estes apoiados pela OTAN e pelos Estados Unidos), fato que vem sendo abafado pelo deslocamento do eixo de notícias globais para o Japão. 

O primeiro país a declarar o não reconhecimento do governo líbio de Kadhafi foi a França. O Japão vem sendo assolado por catástrofe geológica proveniente de movimentações em meio às placas tectônicas do Oceno Pacífico. Vale lembar que a própria França promoveu experiências com bombas atômicas na região do Pacífico no final da década de 90.  


VEJA NOS LINKS: 



 Teria a França o conhecimento técnico para influir sobre fenômenos geológicos a partir da incidência de explosões atômicas no cerne de falhas entre as placas tectônicas? 


Mais claramente... 


Explosões atômicas nas imediações de falhas tectônicas produziriam terremotos e tsunamis? 


http://eitacola.blogspot.com/2011/03/terremoto-crise-nuclear-no-japao-e.html
Teriam os países capitalistas do mundo, como a França, algum interesse em abafar o fracasso das forças aliadas da OTAN na Líbia? 

Além de bombas atômicas, haveriam outras tecnologias que os países desenvolvidos teriam para provocar terremotos e outros cataclismas? 

VEJA NOS LINKS: 





 As informações aqui constantes são especulações e destinam-se à promoção do debate aberto e esclarecido. 



sábado, 12 de março de 2011

A grande pergunta (sobre a Líbia) é a seguinte: O que aconteceu para justificar de repente, a alteração tão radical e abrupto dos "amos do mundo" contra Gaddafi?

 La gran pregunta: ¿Que ocurrió para justificar de repente, el cambio tan radical y abrupto de los "amos del mundo" contra Gaddafi?

14727.jpegCon motivo del conflicto de Libia, algunos medios privados, nacionales e internacionales, han reproducido fotos de Gadafi con Chávez, de esa manera, en la medida que la opinión pública mundial, mayoritariamente repudia la conducta de Gadafi, se busca lograr que también haya un repudio contra Chávez al presentarlo como su "amigo"; no en valde, el Canciller inglés llegó al colmo al insinuar que Gadafi estaba huyendo hacia Venezuela y algunos periodistas nacionales insinuaron que un hijo de éste y algunas de sus amantes habían llegado a la Isla de Margarita y para colmo, que los cubanos estaban metidos en todo estos ya que ellos tiene mucho dinero guardado en Libia.
http://port.pravda.ru/russa/26-02-2011/31317-libia_russia-0/

Paúl Wolfowitz, quien sirviera como subsecretario de defensa de los Estados Unidos y como presidente del Banco Mundial, arquitecto de la guerra de Irak, publicó una carta abierta al presidente Obama incitándole a convertir a Libia en "un protectorado bajo el control de la OTAN", en nombre de la "comunidad internacional".

El Gadafi que hoy todos condenan, fue recibido y halagado como un gran estadista en la Cumbre del G8 en Italia, invitado por el presidente Barack Obama.

Hace sólo unos meses se abrazaba con Sarkozy en Paris, con Tony Blair en Trípoli y con Berlusconi en Roma.

En el 2008 el presidente Bush deja sin efecto las sanciones unilaterales que había impuesto Estados Unidos contra Libia, retirándola de la lista de "estados que apoyan el terrorismo".

Las transnacionales petroleras se abalanzaron sobre Libia en busca del control de los gigantescos yacimientos de su codiciado petróleo liviano. Lo mismo hicieron los perros de la guerra, ofreciendo armas, desde sofisticados aviones de combate hasta fusiles, ametralladoras y municiones. Muchos se jactaron de haber finalmente obligado a Gaddafi a ceder en sus posiciones radicales.

Ese mismo año Gaddafi recibió la visita de Condoleezza Rice, secretaria de Estado del gobierno norteamericano; luego desfilaron por Trípoli todos los jefes de estado de los países que se proclaman dueños del planeta: el primer ministro británico, Tony Blair, seguido por su remplazo Gordon Bown, el presidente de Francia, Sarkozy, el presidente de Rusia, Vladimir Putin, el rey Juan Carlos de España, y Rodríguez Zapatero se humillaron ante él, en el 2009 para venderle 3.500 millones de euros en armas.

Gaddafi se convirtió en una especie de "vedette política" en los círculos internacionales.

Fue invitado a participar por primera vez, en la Asamblea General de las Naciones Unidas, donde fue recibido por el presidente Barak Obama.

Fue invitado a visitar Francia, Italia y España, siempre recibido como el "Rey de Reyes" y "el León del Sahara".

 Manuel José Montañez Lanza M.Sc
Politólogo e Internacionalista
Magister en Seguridad y Defensa

FONTE: http://port.pravda.ru/cplp/portugal/11-03-2011/31370-libia_pergunta-0


Para traduzir:  http://translate.google.com/translate_t#

Enquanto a gestão da saúde em nosso país vai mal... me lembro dos bons médicos de outrora, pioneiros e corajosos da saúde

Trabalho e seriedade foi, em um passado distante, o “slogan” de sua campanha política. Eleito, foi um ardoroso defensor das causas sociais e tratou com honestidade o bem comum. Foi assim na política. Foi e continua sendo assim na sua vida privada e na sua profissão.

Na foto: à esquerda o médico Dr. Curtius, médico José Almeida
e Dr. Pedro
Há mais de 40 anos exercendo com maestria e dignidade a profissão de médico, Dr. José Curtius Bezerra Carneiro, cearense de Quixadá, radicou-se no estado do Maranhão nos anos sessenta e daqui não mais saiu. Acompanhou e viu evoluir o desenvolvimento da medicina em nosso estado. Como plantonista por mais de 30 anos do Hospital Materno-infantil em São Luís, desenvolveu como ninguém arte e a ciência da prática clínica pediátrica. Com um olhar cuidadoso, criterioso e minucioso dava a maioria dos diagnósticos na época em que havia poucos recursos para tal e assim salvara muitas vidas. Na cidade de Itapecuru foi um exemplo de dedicação e entrega. Envolveu-se profundamente com os dramas e problemas da comunidade. E, como forma de retribuição, de carinho, teve uma unidade de saúde batizada com o seu nome. Em Vargem Grande foi secretário de saúde e idealizador de um programa de combate a desnutrição que foi bem sucedido e que teve enorme repercussão. É perfeccionista e rigorosamente cumpridor de suas atribuições. Tem, no código de ética médica, um de seus alicerces, além de um profundo e arraigado sentimento cristão. No final dos anos oitenta mudou-se para Chapadinha. Estabeleceu um consultório particular e trabalhou na rede pública de saúde onde clinicava arduamente sete dias por semana. Ofício que começava logo ao raiar dos primeiros raios solares. Manteve a mesma dedicação e empenho. E deste modo angariou uma enorme clientela. Mas nem tudo são flores. Encontrou dificuldades e problemas, muitos problemas, em virtude de um traço marcante de sua personalidade.

A espécie humana tem vários mecanismos de adaptação. Diante, por exemplo, de uma perda de um ente querido, a dor, inicialmente de forte intensidade, vai diminuindo e com o passar do tempo, permite-nos viver e prosseguir na vida. É o que chamamos de psicoadaptação. No exercício da medicina, isto tem aspecto relevante. Com o passar dos anos as impressões, causadas nos momentos iniciais do convívio com o sofrimento humano, vão diminuindo. Não podemos nos envolver demasiadamente com os dramas e sofrimentos, sob o risco de comprometer o tratamento. Para quem há mais de 40 anos exerce a arte médica, isso não seria mais nenhum problema. Mas não é isso o que acontece. O Dr. José Curtius não consegue se calar e ficar inerte diante das mazelas que vê diariamente em hospitais onde trabalha. Nos últimos tempos, especialmente aqui em Chapadinha, onde o sistema de saúde público agoniza e vive seus piores e trágicos momentos, embora receba recursos milionários mensalmente, esta característica do Dr. José Curtius só se acentuou; para o desespero dos gestores locais. Diante dos descasos em que se confrontava diariamente, não se emudecia. As mães, acompanhantes, enfermeiros e auxiliares sabem bem do que falo. Dr. José Curtius exigia seriedade e compromisso no trato com seus pacientes. E não pedia segredo. Então, este homem que por mais de 20 anos teve uma conduta irretocável, irrepreensível e que prestou enormes serviços a comunidade carente da região não resistiu a insensibilidade e desrespeito dos que temporariamente administram a combalida Chapadinha. Assim, seu contrato não foi renovado. Para alívio dos gestores pouco interessados e desprovidos de sentimento de culpa e de remorso e para tristeza dos pais despossuídos.

Convicto de seus posicionamentos, ele continua firme e a qualquer hora do dia ou da noite pode chamá-lo. Afinal de contas, trabalho e seriedade é o lema, não de uma campanha política, mas de toda a sua vida.

Josué Portela - médico
 
FONTE: http://www.bloginterligado.com.br/2011/03/trabalho-e-seriedade.html 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Carnaval da morte... por que?

Um amigo que morre no sábado de carnaval (05 de março de 2011) vítima de um ataque no coração; 


Jovens atropelados por um carro que também não resistem aos ferimentos;

Senhor morre com suspeitas de coma alcoólico em plena Praça do Povo em Chapadinha-MA e...


finalmente... 

Uma jovem que se suicida dois dias depois do final do carnaval. 

Tudo isso sem contar o fato de que uma criança veio a ser declarada em óbito no Hospital HCC, foi levada para casa e reviveu no caixão, vindo a falecer "novamente" algum tempo depois. Vale lembrar que havia um leito hospitalar esperando essa criança em São Luís, não tendo sido encaminhada por falta de ambulância, que por sua vez estava disponível aos foliões no posto de saúde ao lado da Praça do Povo no período carnavalesco.


Será que todos esses acontecimentos não têm nada a vê?

Na verdade, vivemos uma cultura de morte. Quem não pode beber cai em excessos estimulado pela tradição e pela pressão social indireta. 
Jovens que excedem-se na bebida e andam em alta velocidade em veículos envenenados. 

Amores desfeitos por traições, a afetividade à flor da pele, além da sensualidade e corporeidade exacerbada. 
Tudo isso deixam os indivíduos à mercê de acidentes, crises de saúde e, ainda, depressões provenientes da ressaca da vivência exagerada dos instintos, sentimentos e prazeres. 

A Morte de Fabia Sousa (http://www.bloginterligado.com.br/2011/03/jovem-suicida-se-no-bairro-areal.html)  não foi algo isolado. É fruto de uma cultura de morte materializada, principalmente, no incentivo ao carnaval sem responsabilidade com a família e com a vida. 

A falta de firmeza emocional tornou-se uma realidade cultural e que precisa ser repensada em nossa sociedade, sob pena do sofrimento imperar em nosso meio.
por: Jânio Rocha Ayres Teles

 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma 2011 inicia-se e apresenta o tema do meio ambiente na Campanha da Fraternidade

A Campanha da Fraternidade 2011, que teve início nesta Quarta-feira de Cinzas (09) se estende por toda a Quaresma, traz um tema bastante atual este ano: "Fraternidade e a vida no planeta". A Campanha, segundo a arcebispo Dom Antonio Muniz, reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas.
 
"Lídia Lemos

Dom Antônio Muniz lança a Campanha da Fraternidade 2011, em Maceió

Esse é um tema que toca a todos nós. Percebemos o quanto as mudanças climáticas nos afetam quando somos atingidos por elas. Seja em alagamentos provocados por fortes chuvas ou pela degradação do meio ambiente", colocou o religioso, durante o lançamento da Campanha 2011, em Maceió.

Segundo a Arquidiocese de Maceió, "a Campanha se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos".

O arcebispo explicou que o maior objetivo desta campanha é conscientizar a população a respeito dos cuidados com o planeta. “ Essa é uma campanha muito condizente ao que estamos vivendo no planeta”, colocou afirmando que o aquecimento global está sendo ocasionado pelas atitudes dos humanos. “É claro e está comprovado cientificamente que o aquecimento global é provocado pelos humanos. Nós precisamos mudar nossas atitudes”, defendeu o religioso.

Em Maceió duas grandes ações serão realizadas durante a quaresma. “No primeiro momento vamos reunir a população ribeirinha e realizar o ‘abraço das nossas lagoas’ naquela região. No segundo momento vamos repetir o abraço, desta vez, com toda a arquidiocese de Maceió”, afirmou. Os eventos ao qual o Arcebispo se refere são duas ações que serão realizadas nos dias 19 de março e 16 de abril, respectivamente.

Segundo o arcebispo, o simbólico ‘Abraço das Lagoas’ significa zelar pelas lagoas Manguaba e Mundaú no Estado. “Vamos abraças as nossas lagoas. Os peixes estão morrendo, os mangues estão sendo destruídos com construções. Precisamos conscientizar o nosso povo a cuidar do nosso meio ambiente”, finalizou.


 
Lema

Questionado se a escolha do lema “A criação geme como em dores de parto” foi feita em virtude das discussões acerca do aborto que ocorre neste período eleitoral, o presidente da CNBB disse que não e explicou o processo de definição dos temas da Campanha da Fraternidade.

“Essa escolha (do tema da CF-2011) não se fez agora, no contexto das discussões do momento atual. A escolha do tema de 2012, inclusive, já foi definida. Esse processo acontece com dois anos de antecedência”, disse. “O tema Fraternidade e vida no planeta inclui a questão do aborto, mas não se esgota nisso”, acrescentou o arcebispo.


sábado, 5 de março de 2011

O que há por trás do conflito na Líbia que nós não sabemos?


Inicio minha reflexão sobre a problemática da Líbia neste início do mês de fevereiro de 2011.

Tenho uma questão que eu mesmo vou responder. Contudo, apresento outras questões mais adiante, que não são minhas, mas ponho-as em pauta para estimular a reflexão.

Primeiramente, quem está fugindo da Líbia em meio aos confrontos? RESPOSTA: em sua grande maioria, estrangeiros que trabalhavam na Líbia, inclusive brasileiros, devido ao alto nível de renda daquele país. É verdade! Confira o que acontece por lá!

Vejamos então o texto que coloco em pauta:















Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru"
FONTE: http://port.pravda.ru/russa/26-02-2011/31317-libia_russia-0/



Obs.: não sou partidário de qualquer concepção política anti-democrática ou, mesmo, islâmica. Simplesmente conclamo a uma reflexão mais ampla acerca da problemática da Líbia e dos países que têm sido alvo de movimentos populares neste início de 2011. Vale lembrar que em 2008 a crise econômica abalou as estruturas do Neoliberalismo.
Isso, de certa forma, foi proveniente do esfriamento do confronto típico da Guerra Fria, até os meados da década de 80.
A ausência de uma ameaça socialista promoveu uma acomodação no mundo capitalista que, por sua vez, provocou um avanço do socialismo no mundo, em especial nos países pobres e/ou emergentes, como no caso do Brasil.
Como eu estava dizendo, o abalo à estrutura do Neoliberalismo provocou um reavivar de esperanças em meio aos grupos e países socialistas. Contudo, o grande perigo está no fato de que países socialistas fortemente militarizados (e ditatoriais) detém grande força econômica por meio do petróleo (como na Líbia) ou força militar, como no caso da Coréia do Norte (com a bomba atômica).
O esforço do capitalismo é duplo: assegurar a manutenção e/ou fortalecimento do Neoliberalismo e, também, frear o avanço de países socialistas de características semelhantes ao do antigo leste europeu.

O Brasil, com dois mandatos presidenciais caminhando para a tendência socialista (ou pelo menos com uma cara "vermelha"), agora apontando para um terceiro mandato, está no fio da navalha em meio a países com afinidade ideológica e contradição política (com regimes ditatoriais, enquanto que no Brasil caminha-se para a efetivação da Democracia).

De certa forma, o conflito na Líbia fortalece o Neoliberalismo, mas, contudo, fortalece também o Brasil na sua caminhada rumo ao socialismo de centro. Isso porque, para os Estados Unidos, talvez seja mais vantajoso promover países com ares de socialismo, mas que trabalham a partir de uma linguagem neoliberal, do que polarizar radicalmente com o socialismo e fortalecer lutas político-ideológico fundamentalistas. 

por: Jânio Rocha Ayres Teles

quarta-feira, 2 de março de 2011

A 3ª Via... será uma alternativa?

http://www.chapadinhasite.com/2010_10_24_archive.html
Indubitavelmente, acreditei na possibilidade de uma terceira via até o momento em que esperançava esse novo grupo sob a liderança de Erick Marinho ou Belezinha, ou outra pessoa que se propusesse com uma nova proposta política, disponibilidade financeira para a campanha e uma história de vida apresentável.
 

Recusava firmemente a polarização entre Magno e Isaías, tanto que minha trajetória política em Chapadinha-MA sempre foi nesse sentido, apoiando Alexandre Pinheiro em 2004 e, em 2008, com aproximação com Talvane, Levi, Joana e Gomes. Tudo isso se somava à polaridade que havia em nível estadual entre Roseana e Jackson.

Entretanto, com a vitória de Danúbia em 2008 e Dilma mais Roseana em 2010 demonstrou-se o seguinte: 
1° Roseana se fortaleceu em nível estadual com a vitória de Dilma
2° Danúbia se fortaleceu em nível local com a vitória de Roseana
3° Magno, apesar de não ter sido eleito, alcançou uma votação expressiva em nível estadual e foi empossado recentemente na Assembléia, além de ter sido escolhido vice-líder do governo naquela casa
4° Wagner e Isamara, juntos, superaram a votação de Magno  como deputado em nível local, mas não superaram sua votação para prefeito em 2004, nem a de Danúbia em 2008, tornando-se uma incógnita uma possível vitória do grupo de Isaías frente à candidatura de Magno, ou de alguém de seu grupo, em 2012 
5° Somando-se o "top" de votos de Talvane, Wagner, Gomes e Levi (ou mesmo da 3ª via em geral) nos últimos 10 anos, chegou-se a superar a votação de Magno para prefeito, na menor de suas votações nesse período? 
6° Qual a inovação da proposta política apresentada pela 3ª via que ensaia passos para 2012, em comparação aos grupos polarizados que já temos? (vale lembrar que Wagner provém do grupo de sr. Isaías e Levi provém do grupo de sr. Magno (e Talvane?) )
7° Levando-se em consideração o patamar de custos de campanha a que se chegou em Chapadinha-MA, os nomes reunidos na 3ª via têm, juntos e somados, disponibilidade financeira comparável à de Magno Bacelar? (se Belezinha, porventuda, compusesse com a 3ª via, talvez houvesse maior energia financeira para o grupo. Ou outra pessoa com potência financeira para tal) 

Esses e outros pontos precisam ser levados em consideração ao se refletir a composição de uma 3ª via para Chapadinha-MA. 
Contudo, não vislumbro viabilidade a curto prazo no contexto que se apresenta.



por: Jânio Rocha Ayres Teles