Jovens atropelados por um carro que também não resistem aos ferimentos;
Senhor morre com suspeitas de coma alcoólico em plena Praça do Povo em Chapadinha-MA e...
finalmente...
Uma jovem que se suicida dois dias depois do final do carnaval.
Tudo isso sem contar o fato de que uma criança veio a ser declarada em óbito no Hospital HCC, foi levada para casa e reviveu no caixão, vindo a falecer "novamente" algum tempo depois. Vale lembrar que havia um leito hospitalar esperando essa criança em São Luís, não tendo sido encaminhada por falta de ambulância, que por sua vez estava disponível aos foliões no posto de saúde ao lado da Praça do Povo no período carnavalesco.
Será que todos esses acontecimentos não têm nada a vê?
Na verdade, vivemos uma cultura de morte. Quem não pode beber cai em excessos estimulado pela tradição e pela pressão social indireta.
Jovens que excedem-se na bebida e andam em alta velocidade em veículos envenenados.
Amores desfeitos por traições, a afetividade à flor da pele, além da sensualidade e corporeidade exacerbada.
Tudo isso deixam os indivíduos à mercê de acidentes, crises de saúde e, ainda, depressões provenientes da ressaca da vivência exagerada dos instintos, sentimentos e prazeres.
A falta de firmeza emocional tornou-se uma realidade cultural e que precisa ser repensada em nossa sociedade, sob pena do sofrimento imperar em nosso meio.
por: Jânio Rocha Ayres Teles
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